Sunday, August 18, 2013

1ª Parte do Tema: DECISÕES INTELIGENTES

Prezados leitores:
Numa tentativa de divulgar o que sei, permitam-me começar por "questionar" um termo usado numa das actividades que já pratiquei e que, quanto mais não tivesse sido, me "abriu os olhos"...dotando-me de alguns conhecimentos que, não ocupando lugar, me pernmite afirmar o que afirmo. Essa actividade, foi o sector de seguros.

Continuando... começo por colocar uma questão, a qual poderá vir a confundir muito "boa gentinha"...principalmente aqueles ou aquelas que, por um motivo ou outro, não procuram informar-se atempadamente para, “instruindo-se a si mesmo", tentarem dicifrar “O MITO” sobre “seguros de vida”.

Portanto, cingindo-me á QUESTÃO... pergunta-se... se estará correcto, designar-se como “seguro de vida” ao facto de uma pessoa (ou um casal) entrar “num contracto” com uma seguradora para que, á troca de um derterminado “pagamento”... esta garanta que, em caso de morte do títular do contracto, pagará ao sobrevivente – beneficiário designado – o valor acordado no mesmo "contracto"?

Repito: - Será correcto chamar-se “seguro de vida”? Porque não chamar-se pelo modo mais indicado, devido ao efeito financeiro do mesmo, em caso de morte do “segurado”?

Que tal “designar-se por “seguro de protecção financeira familiar”? Será que, com o termo de “seguro de vida”... a vida ficará mesmo “segura”?

Aqui, antes de continuar com os comentários justificativos ao que vou a afirmar de imediato, digo e afirmo peremptóriamente que... NO PLANETA TERRA, GALÁXIA “MILKWAY”...bem como no NO UNISVERSO INTEIRO, não existe nada que “garanta” a continuação da “vida” de qualquer ser humano. Poderá haver circunstâncias em que, através de meios naturais ou artificiais, “a vida” possa ser prolongada mas... NUNCA, “ASSEGURADA”.

Pode “assegurar-se” um carro, um avião, um barco, uma casa...e um sem-fim de outros bens materiais. Até se pode “assegurar” o valor de contas bancárias mas...NUNCA se pode assegurar “a vida”!

Portanto, com isto, posso afirmar que “seguro de vida” não existe. NÃO EXISTE E PRONTO!!!

Quem quiser acreditar, não me irá fazer nenhum favor! Somente está a fazer um favor a si mesmo, demonstrando que compreende e “encaixa” o significado do termo em questão. Quem não acreditar...pois... só me resta lamentar “a fraca” perspectiva mental, perante a compreenção errónea, de algo tão importante na vida de todas as famílias.

Digo isto porque...simplesmente, sempre pautei por uma linha “recta”, sem “rodeios ou malabarismos inúteis” que, por vezes, só contribuiem para confundir “o mais pintado”.

Portanto, “a vida” tem um prazo de existência, cujo “termo final” é uma incógnica. Enquanto se “vive” cada qual poderá viver da forma que quiser ou puder, mas nunca pode “assegurar” – fazendo um seguro de vida - a eternidade. Não interessa os “milhões de dólares, euros, libras, rúpias, etc., etc. que tiver”! O dia dele ou dela, de se juntar ao destino dos pobres, chegará. Todos deixarão de respirar e, como tal, partirão...não pelos seus próprios pés mas, sim, pela ajuda dos seus semelhantes ainda viventes.

É pois, no sentido de esclarecer e informar, sem fins “lucrativos”, apesar de eu já ter participado na actividade de seguros como já mencionei, e, como neste momento já não estou activo, sinto-me em liberdade para poder divulgar aquilo que sei e penso sobre este assunto. A razão do ser "agora" deve-se a que, enquanto se está “activo”... há determinadas regras que “limita” o que é permitido dizer abertamente.

Portanto...
- Se eu fizer “um seguro de carro” e o carro for distruido num acidente, a seguradora pagará o suficiente, para um carro novo (se o carro for novo). De facto, quase que se poderá dizer que... a seguradora, “dá de volta” um carro novo.

- Se eu fizer “um seguro de casa” e a casa for distruida por um fogo, a seguradora “pagará o suficiente” para uma casa nova. Do mesmo modo, quase que se poderá dizer que... a seguradora, “dá de volta” uma casa nova.

- O mesmo se pode dizer sobre um barco, um avião, uma mota...enfim um sem-fim de outros bens materiais. Em todos estes casos, a seguradora “dá de volta”...seja o que seja! 

Mas, o que a seguradora NUNCA irá “dar de volta” é a vida!!!

Portanto, esclarecidos sobre o uso do termo “seguro de vida”... impropriamente, creio chegado o momento de usar o termo mais apropriado que, isso sim, faz sentido. Ou seja: “SEGURO DE PROTECÇÃO FINANCEIRA FAMILIAR”.

Seguro de "protecção financeira familiar" porque, efectivamente, disso mesmo se trata. E, a meu ver, é um termo mais realístico, que melhor reflecte “o significado do objectivo” em vista. Obviamente, com um “seguro de protecção financeira familiar”, a seguradora “pagará” ao beneficiário sobrevivente (normalmente esposa ou marido) um determinado valor, conforme acordado no contracto.

Tendo dito o que disse, escrevendo para que conste, pessoalmente considero que, o uso do termo “seguro de vida”...até “afujenta” a possível adesão de muitas famílias, e, por conseguinte, os iliba de tomarem uma decisão tão “crucial" para a protecção financeira familiar”. O termo "seguro de vida", tem uma consonância “um tanto ou quanto” "vaga e fatal", no aspecto que "induz" aos possíveis interessados "a morte de um deles"...o que, mesmo sendo certo, causa uma espécie de "suspense" em relação á decisão a tomar. 

Há casos em que, a "descoberta da verdade"... tal como, se o "segurado morrer" não irá ter benifíco algum, deixa uma dúvida a pairar no ar e, daí a indecisão dos possíveis interessados. Neste ponto, mesmo sendo um erro por parte dos mesmos, o certo é que acontece em muitoas casos. Somente "pessoas muito bem informadas" ou, então, em casos de "pura imposição" é que não questionam "a consonância" do termo "seguro de vida".

Os que estão bem informados, digestem o "termo" fácilmente porque compreendem a importância da sua decisão, enquanto que, aqueles que, por "pura imposição"... aceitam porque não têm outro remédio.

A diferença entre os 1ºs e 2ºs, reside no facto que, os 1ºs agem de livre vontade, enquanto o 2ºs aceitam porque lhes é exigido....tal como em muitos casos de "empréstimos financeiros, condicionados a que os interessados no empréstimo" tenham um "seguro de vida"...para protecção financeira da entidade que faz o empréstimo, em caso de morte de um dos membros do casal. Novamente, o aspecto financeiro "entra no jogo". 

Vejamos!
Efectivamente – considerando os seguros mais económicos que, em inglês, são conhecidos como “term life insurance” o “segurado” somente poderá vir a ter algum benefíco, com paz de espírito, ao saber que, se ele morrer, deixará a família “financeiramente protegida”. Para tal, o segurado tem que estar “mentalmente” preparado para que assim seja. Infelizmente, considerando a minha minha experiência, nem sempre isso acontece.

A mentalidade de “muitos” dos nossos concidadãos, leva-os a não “ver mais além”, ao mesmo tempo que, muitas famílias vivem com escassos meios financeiros, para que possam considerar - como alternativa - outro tipo de seguro (protecção financeira)...onde o “segurado” possa vir a participar nos benefícios... mesmo que não morra!

Óbviamente, um contracto deste tipo de seguro, é mais exigente nas obrigações para com o mesmo, se bem que, parte dessa obrigação (mensal, tri-mestral, semi-anual ou anual – além de outras opções, como pagamento imediato ou fazeado por um determinado período), deverá ser considerada, como “economia forçada” - e não custo do seguro-protecção – porque, efectivamente assim é.

Finalmente, tendo tentado informar o melhor que sei, cada qual poderá – se quiser – continuar a ter a sua própria “percepção” sobre o “mito” do seguro de vida ou...., se quiser também, encarar o assunto mais de acordo com o que é mesmo. “SEGURO DE PROTECÇÃO FINANCEIRA FAMILIAR”.

Mas, independentemente da “posição” que cada um vier a tomar, o certo é que, mesmo chamando-lhe o que quiserem, pessoalmente considero um indispensável “contracto” que, todas as famílias deveriam considerar ter.

Mais! Considero estes contractos de seguro, como um dos mais rentáveis “investimentos” – mesmo que, um sector destes contractos não possa ser considerado “investimento”. Numa próxima oportunidade, explicarei melhor este meu ponto de vista.

Até breve e...boa saúde a todos.

No comments:

Post a Comment