NOTA: Aos leitores que não tenham lido as mensagens anteriores sobre o tema em referência na mensagem abaixo, recomendo que leiam antes, visitando o blogue da Lusofonia, através do link...http://lusolink.blogspot.com/.
Prezados leitores:
Com uma "entrada" diferente, continuo a linha de esclarecimento sobre "seguros de protecção financeira familiar" e, desta feita, com mais um exêmplo - comparativo - onde simulo a situação de duas famílias, em igualdade de circunstâncias para que, qualquer comparação possa fazer sentido e os resultados sejam mais correctos.
PARA O EFEITO, SIMULO A EXISTÊNCIA DE DOIS CASAIS, EM IGUALDADE DE CIRCUNSTÂNCIAS NA VIDA.
- Ambos rondam os 30 anos.
- Ambos não são fumadores.
- Ambos levam uma vida normal.
- Ambos estão dentro das condições físicas ideais, no conjunto da relação “peso-
altura"...conhecido como "massa do corpo".
- Ambos compraram uma casa recentemente, equivalente em preço e em
responsabilidade
mensal, cujo saldo da responsabiliade total, é de derca de $350 mil dólares,
atendendo ao valor da compra, para o qual contribuiram $50 mil cada casal .
- Ambos têm dois carros.
- Ambos têm uma lêtra sobre os carros de $300 por mês.
- Ambos ganham cerca de $60 mil dólares (em conjunto) por mês.
- Ambos têm dois filhos menores.
- Ambos conseguem fazer algumas economias e, neste caso, “simulamos” que ambos
conseguem depositar numa conta "savings" (depoupança) $1000 por mês.
Agora, entramos na parte mais interesante.
Um certo dia, um agente de seguros, visita a casa de ambos casais - um de cada vez - explicando os "prós e os contras", na eventualidade de uma "fatalidade bater á porta e, um dos membros da casal morrer”, numa tentativa de os induzir a "subscrevrem” um seguro de protecção financeira familiar.
Deste modo, se for o "marido a morrer" a mulher fica ás costas com a "dívida da casa, dos carros e com dois filhos menores, para acabar de criar".
O mesmo cenário se poderá dizer, se acaso "em vez de morto for “morta", ficando o marido "viúvo" nas mesmas circunstâncias que ficaria a viúva.
Como é do conhecimento geral (se não é... deveria ser) os filhos "menores" não devem ser deixados sozinhos e, como tal, a viúva ou arranja uma "baby-sitter" ou deixa de trabalhar regularmente. E, se isto acontecer, o salário dela, passará a ser menos, enquanto que os encargos continuam.
REPAREM! AMBOS MEMBROS DO CASAL TÊM 30 ANOS! ESTÃO NA FLÔR DA IDADE"!
PORTANTO...acaso é boa ideia aceitarem a “proposta” do agente de seguros?
A resposta do 1º casal foi que...não lhes convinha "meterem-se" em mais gastos...porque não pensavam que algo lhes iria a acontecer e, como tal, seguiram na sua vida normal, continuando a economizar $1000 na conta savings.
A resposta do 2º casal foi....hummmmmm, será melhor a gente "prevenir-se" não aconteça o inesperado - e mais garantido que temos na vida, diria eu - e, decidiram por aplicar para uma "seguro" que protege ambos os membros do casal. Se o mariodo morrer, recebe a mulher. Se a mulher morrer, recebe o marido.
Decidiram por um seguro válido por 30 anos, sem rendimento de capital mas, no caso de nenhum deles morrer durante esse periodo de tempo, poderem receberem tudo quanto pagaram.
Ou seja: Em vez de depositarem $1000 cada mês na conta "savings", passaram a depositar somente $700 e, os outros $300, passaram a fazer parte do encargo mensal de um "seguro de protecção financeira familiar" no valor de $500 mil dólares para cada um.
Portanto, efectivamente ficamos com:
O 1º casal ficou na mesma e, ao fim de 12 meses, tinahm acumulado $12 mil dólares...que, obviamente, seriam $120 ao fim de 10 anos.
Aqui, para efeitos do que interessa ilustrar, não vamos entrar em pormenores sobre o efeito "NEGATIVO" que têm as "migalhas do juros obtidos" na conta savings, com as suas ramificações de, sejam muitos ou sejam poucos, terão que pagar impostos. Efectivamente, atendendo ao aumento do custo de vida, ainda se perde “poder de compra” que, o mesmo será dizer que... o " nosso dinheiro" desvaloriza. Os números são iguais, mas compra-se menos com o mesmo ou... paga-se mais pelo mesmo.
Por outro lado. o 2º casal, sómente passou a acumular na conta "savings" $700 cada mês = $8,400 ao fim de um ano que, ao fim de 10 anos, seriam $84 mil.
Mas...atendendo a que o "contracto com a seguradora" comtemplava o "refundo" de tudo quanto pagassem, no final do contracto de seguro, se nenhum dos membros do casal morresse, quase que se poderia dizer que, o 2º casal, também tinha acumulado os $120 mil dóres, igual ao 1º casal, excepto "as migalhas" dos juros sobre os $300 do encargo do contracto de seguro.
Efectivamente, se ambos os casais "sobreviverem" durante 30 anos - igual ao contracto do seguro que o 2º casal optou por ter – não só teriamos uma acumulação de $360 mil para o 1º casal - mais as migalhas dos juros, menos os impostos sobre os mesmos juros...como, também, o 2º casal teria uma acumulação de $252 mil na conta "savings" mais as "migalhas" dos juros...menos os impostos sobre os mesmos juros e...mais ainda, $108 mil sem juros, que a seguradora teria que devolver, conforme o contracto feito.
Portanto....$252 mais $108 = $360 mil. A diferença, está nas "migalhas" dos juros que o 2º casal não recebeu sobre os $300 de encargo com o seguro, como já foi dito.
Aparentemente, o 1º casal tinha feito uma decisão mais "inteligente" (?) que o 2º casal, porque este, com a sua decisão de "aplicar" para um "seguro de protecção financeira familiar" tinha "perdido as migalhas dos juros" sobre os $108 mil dólres, durante 30 anos.
Bem...continuando com esta ilustração...agora vamos ao "grão" da questão:
Que acontecria se...ao fim de 10 anos, os dois "maridos" morressem, deixando viúvas as duas mulheres?
Em que situação económica ficaria cada uma das viúvas?
Vejamos:
Viúva 1 - Ao fim de 10 anos, tinha uma economia de $120 mil dólares.
O balanço da "mortage" aos 11 anos...(uma vez que o marido morreu no
final do ano 10) seria....de $284,696.59 considerando P&I 5%.
Ou seja; considerando "principal e juros de 5%", não incluindo "taxas
prediais".
Ao mesmo tempo, quem sabe se, os filhos de ambos casais, não andariam
já no colégio, onde os encargos não são assim tão económicos. Não importa
quanto custa, mas que é bastante elevado é.
Viúva 2 - Ao fim de 10 anos, tinha uma economia de $84 mil dólares.
20 anos de balanço de "mortgage" no início do 11º ano, tal como a viúva 1,
seria exactamente a mesma quantia. $284,696.59
Portanto...aqui é que "A PORCA TORCE O RABO" E A VIÚVA Nº 1, TORCE A ORELHA” porque, enquanto a viúva nº 2 irá receber da seguradora, $500 mil dólares "tax free" pela morte do marido (valores recebidos por morte de um segurado, não paga impostos) com os quais pode perfeitamente bem - SE QUISER - liquidar toda a dívida que tem, ficando ainda com uma boa quantioa, para a ajudar na educação dos filhos no colégio ou noutra formação mais avançada.
Por outro lado, a viúva nº 1, poderá agarrar nos $120 mil e amortizar uma boa parte da dívida mas, pelas contas aqui demonstradas, ainda lhe fica um encargo bastante grande.
Pior ainda é que, depois do marido morrer, a parte que ele contribuia para o depósito mensal na conta "savings" já não existe, bem como o salário dele para ajudar a pagar a mensalidade da "mortgage".
Perante este "cenário"...creio eu bastante ilustrativo, deixo ao vosso critério formarem uma opinião condizente e, opinarem para o meu e-mail "mariotitodoalcaide@gmail.com”, votando...qual dos casais usou a estretégia mais "inteligente".
Foi o casal nº 1?
Foi o casal nº 2?
Boa sorte e até uma próxima
PS- No entanto, na minha opinião, ambos os casais "meteram a pata no poça" com aquela coisa "da conta savings" porque, quando se tem uma dívida - principalmente uma dívida de casa - deve-se tentar "usar" a c.c.c. (célula cerebral central) na sua máxiama capacidade, para que nos “ilumine” e d~e a sabedoria que mais e melhor pode servir o bem estar das nossas famílias.
Neste caso, “a luzinha” que viesse lá do fundo da “c.c.c.” talvez “indicasse” que, em vez dos casais estarem “preocupados com uma conta “savings”...quantas vezes mais para servir de “satisfação “prosaica” para “inglês ver”... tlavez...dizia eu, indicasse que a prioridade primária mais apropriada, seria “tentativamente tentar-se “cortar o principal da dívida.
REPAREM! Digo "O PRINCIPAL E NÃO DIGO OS JUROS" pura e simplesmente porque, ao cortar o principal, já não se paga juros sobre a porção do principal cortada".
Portanto, a 1ª preocupação de ambos oas casais, deveria ser "protegerem-se financeiramente, no caso de uma fatalidade (arranjando um seguro condizente) e, a 2ª preocupação (além da procupação com os filhos etc) será "matar” a dívida o mais rápidamente possível.
Essa coisa de "depositar numa conta "savings" onde o dinheiro é desvalorizado em relação á inflacção", enquanto se tem um encargo (mortage) com uns juros mais altos que o recebido na "savings"... se não é uma autêntica "besteira"... digam-me lá o que é.
Numa próxima voltarei ao com mais comentários, dentro desta linha de discussão.
Boa sorte.
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