Tuesday, October 8, 2013

2^ PARTE DA AUTOBIOGRAFIA CÓMICA.


PREZAODS LEITORES:
NO SEGUIMENTO DO RELATO DA MINHA "AOTOBIOGRAFIA" CÓMICA....AQUI DOU CONTONUIDADE Á MESMA, RELEMBRANDO TODOS AQUELES LEITORES QUE PERDERAM A OPORTUNIDADE DE LER A MENSAGEM ANTERIOR, QUE A LEIAM PRIMEIRO...PARA APANHAR BEM BEM "O FIO DA MEADA".

Educação profissional e... “iliterária".
O autor, seguindo os passos de um dos seus irmãos... que, na ocasião, era pastor de guardar cabras o qual, aproveitando o tempo de “laser”, - enquanto observava as cabras a pastar – ia  imaginando como “baptizar” o leite de modo a que, conseguisse algum leite extra para oferecer – grátis -  á família do autor
Deste modo, após se tornar um “especialista” na matéria de baptizar o leite, incentivou o autor para que, aproveitando os seus “dons naturais” de poder assimilar as tarefas mais difíceis, ingressasse no Internacionalmente afamado Instituto Politécnico dos Mixordeiros Profissionais o que, o autor, aproveitou sem pestanejar... acabando por se especializar – refinadamente, diga-se desde já - em baptismos de vinho, seu néctar favorito, conforme fica demonstrado na maior parte das páginas destas linhas (NO LIVRO)  - bem como em baptismos de produtos alimentícios, tal como, somente a título de exemplo, borrifar com água o arroz ressequido, quando no serviço militar, a cargo do armazém da messe de Oficiais da FAP, na Guiné – África.
Mas, atenção!
Quando fazia o que fazia, não era com intenção criminal e, sim, mais na intenção de salvar “o rabo” devido a que, conforme explicação substancialmente dada no interior das páginas deste livro que, claro, quer ver se alguém, que esteja desempregado - devido á crise – e que, como tal, poderá vir a ter tempo de o ler, após o comprar. É que, Deus livre o autor de tentar desviar alguém dos seus afazeres diários.
 Trabalho é trabalho! Lazer é lazer!
Assim, quem estiver empregado...e a trabalhar – não os outros que estão a trabalhar e a “taxar” ao mesmo tempo - não deve perder tempo a ler nada, porque pode perder o emprego.
Como tal, pela destreza, dedicação e eficácia no desempenho de tão “difícil” tarefa, foi  galardoado e obsequiado com nota máxima, recebendo o diploma comprovativo de tal “feito”, o qual ostenta orgulhosamente na entrada da “manjedoura” onde, naqueles tempos, os seus pais davam de comer a uma burra alugada, uma vez que, a família do autor era tão pobre tão pobre, que nem uma burra tinha, como propriedade própria.
Frequentou a prestigiosa Universidade Montessoriana da  Puta  da Vida, localizada  no famosíssimo bairro da lata, junto aos luxuriosos subúrbios da Picheleira – Lisboa - recebendo com alta distinção, o diploma do “Mestrado” de, “como enganar o turista” quando – a exemplo -  como empregado de mesa num restaurante em Montegordo -Algarve - ao apresentar o troco ao cliente, escondia sempre uma nota do lado debaixo da factura, colocando as moedas em cima de outra nota - se a houvesse – e da factura, para que o cliente tirasse somente essa nota, deixando as moedas como gorjeta, em cima da factura -  cujo tamanho foi cuidadosamente seleccionada de propósito, de modo a cobrir na totalidade a bandejazinha – maior que as notas em uso -  onde se apresentava o “bill”  ou a conta, como se diz em português - aos turistas - na intenção que o mesmo não visse a outra nota que estava debaixo da factura.
Isto, tal como constava (?) nos manuais escolares, funcionava 99% das vezes e, se acontece-se que, o 1% não funcionasse, o autor deveria de usar a maior tranquilidade possível, sem pestanejar, tentando ser prestável ao máximo, ajudando a vestir o casaco, tanto á senhora, como ao senhor, clientes-turistas.
Com esta acção, poderia “sensibilizar” o coração do cliente para que, pensasse bem na gentileza “honesta” (?) do autor que, ansiosamente esperava que, a nota escondida debaixo da factura não fosse descoberta pelo cliente!
Mas, se tal sucedesse, e perante a gentileza do autor para com o cliente pois, nem modo, porque só restava esperar que a “urdida” funcionasse e fizesse efeito na consciência do cliente, para que, deste modo, a nota descoberta dada já “quase” como perdida, pudesse ainda reverter para o autor.
Amores:
Aos montes (?) mas, todos fracassados, incluindo aquele (?) tido para com aquela (!) que o levou ao “altar”!
Vejamos!...
Sofreu a sua primeira desilusão amorosa quando tinha cerca de 9 anos pelo que, para afogar o  sofrimento sofrido pelo terrível “golpe”, apanhou a sua primeira “carraspana” de aguardente logo de seguida, ao regressar de uma estadia de 6 meses, num hospital em Lisboa, devido a ter partido um braço, clavícula, costelas, etc. etc., quando caiu de uma burra abaixo, conforme é referido nalgum lado nestas linhas.
Aconteceu que, ao regressar do hospital, a sua ex-mini-noiva, tinha-se envolvido com um dos seus melhores amigos – perdão, um dos melhores amigos (?) do autor e não da sua ex. - pelo menos era assim que ele, o autor, o considerava e, o “ladrão” de corações, tinha-o atraiçoado na sua ausência, despedaçando-lhe os planos porque ele, já no comboio de regresso á sua aldeia, vinha a imaginar bem imaginado que, a primeira coisa que iria fazer, quando chegasse á sua aldeia, era ir ter com a que – pensava ele – era só sua e, como tal, seria mais que lógico, irem direitinhos ao sítio do costume, mesmo ao lado da manjedoura onde a burra que o pai do autor alugava sempre que precisasse, comia a suas refeições de burra, compostas de palha de trigo seca. Para tal, havia ali mesmo ao lado da manjedoura, um monte de palha de trigo, limpinha e tudo, local ideal para se brincar aos meninos.
Essa era a ideia que ele veio a imaginar todo o trajecto – Lisboa-Alcaide. Agora, imagine o leitor, o choque que o coração do autor sofreu quando chegou e, pois, nem vale apena continuar porque, ainda hoje, já com 66 e “going-on 67 Primaveras – flôrídas ou não – se enche de raiva surda, ao lembrar-se do que os malvados – “o que pensava ser amigo e a ex.”, lhe fizeram.
Deste modo, não aguentando o desgosto, mais até porque começou a sentir uma comichão na testa, indicativo de que o envolvimento entre a “sua ex.” e o outro, tinha chegado “ao facto do acto” que, para bom entendedor, significa que tinham consumado ao extremo a traição e que, de facto, para ser mais directo, tinham “brincado aos meninos”, nas costas dele!
Quer dizer!
Nas costas dele (?) ponto e vírgula, porque ele não é desses que “permite” que brinquem nas traseiras da casa dele e, muito menos, nas “traseiras” dele. Mas, o que se pretende dizer é que, se aproveitaram do acidente que o mesmo teve com a “dita burra”, para o atraiçoarem na sua ausência! Porra, que assim jà fica mais claro, do que dizer “nas costas dele”!
Passatempo, traquinices, enquanto “teen-ager”!
Ora, tal como é mencionado nalgum lado nestas linhas, a família do autor era mesmo bem pobre de tal modo que, conforme as horas passavam, a fome apertava e, não havendo forma de – com choro ou sem choro – que um milagre acontecesse, tal como quando a Rainha D. Isabel transformou as “flores” se transformassem em pão - seria verdade? - só restava ao autor tentar deitar a mão “ao alheio”, até porque era muito mais barato.
A coisa agravava-se mais ainda, quando “um aperto agudo” no “esófago” dava um sinal indicativo, indicando que, o estômago estava ali um pouco mais abaixo e – aí é que estava o problema – indicativo que, o estômago estava mais abaixo mas, vazio!
É que, o estômago até podia estar onde quisesse. Isso não era o problema! O problema era estar onde estava e no estado em que estava. Pelo menos ali, o estômago não estava como o “defunto” estava que era, como foi dito várias vezes nalgum lado nestas linhas, completamente mudo e frio! Ali, o estômago, estava bem vivo e, para que constasse, fazia com que o seu vizinho logo a seguir – o esófago -  fizesse lembrar ao dono e portador dos dois – o estômago e o esófago – que eles existiam e que, como tal, eles não tinham culpa alguma da “fartura de miséria” que rodeava a família do autor.
Eles, o estômago e o outro, não se governavam com lamúrias!
Eles estavam vivos e bem vivos - antes não estivessem – e, como tal havia que fazer algo e rapidamente, providenciando aos mesmos, algum combustível, mastigado ou não. Quanto mais depressa, melhor. Mais!
O estômago não queria saber da origem de, fosse o que fosse, excepto pedras ou excrementos mas, que lhe fosse fornecido e muito rapidamente porque, por cima ainda, o nariz do autor cheirava aquele cheiro a “pão-trigo, vindo de uma padaria situada nas traseiras da casa da família dele, conforme é referido nalgum lado nestas linhas. E, quando assim era, influenciado 
ou não pelo dito cheiro,  o “aperto no esófago” a comando do estômago, ainda se tornava mais insistente e agudo. Era uma aflição, aflitamente aflitiva!
Daí que, o autor, portador do estômago reclamando manutenção urgente – antes que gripasse – não tinha outro remédio do que tentar deitar a mão a fosse ao que fosse, desde que fosse comestível – excepto o acima – afim de tentar “enganar” o dito “complainer” que – pensava ele, o autor - que ele não voltava ao mesmo. Era o não voltavas porque, aquele gesto de tentar enganar, era “Sol de pouca dura” devido a que era assim mesmo!
Hora após hora, dia após dia, semana após semana e, o pior de tudo ainda, é que não se vislumbrava “luz verde” – ou algo para trincar - na escuridão do horizonte próximo e arredores, da casa da família do autor!
Assim, o andar descalço, até ajudava a atenuar a situação – embora somente temporariamente – porque, esta coisa de subir muros para saltar para dentro dos quintais, e subir a árvores de frutos dos outros, se andasse calçado a coisa poderia complicar-se. Por várias razões mas, pelo menos por duas essenciais!
Uma - era o facto de que, o tempo que perdia a descalçar-se poderia ser vital na urgência demandada pelo “esófago.
Duas – era o facto de que, se acaso o dono do que quer que fosse – a que o autor andava a deitar a mão – se o dono aparecesse, o autor corria o risco de ficar sem o calçado – fosse ele que calçado fosse e, claro, não só o esperaria “um ajuste de contas” em sua casa, quando ele aparecesse descalço como, também correria o risco de voltar a ficar outros 11 anos á espera de novo par de calçado – botas ou o que fosse! Desta forma, o andar descalço, era de uma ajuda extremamente importante. “Graças Deus” pelo pé descalço! Não era e nem foi por acaso que, as primeiras botas demoraram cerca de 11 anos a chegar!
Mas, nesta coisa de subir a árvores, o autor teve a brilhante ideia de, um dia, decidir serrar uma pernada de uma árvore – figueira, diga-se já – pelo facto de que, na ponta da mesma, se encontrar lá um ninho de “Papa-figo” - o qual o autor não conseguia alcançar, devido á fragilidade da pernada – bem como uns quantos figos que o autor queria e precisava de “papar” para acalmar as picadas no “esófago” a sinal emitido pelo estômago. Assim, não podendo alcançar nem ninho nem figos, a solução seria – e foi – cortar a pernada porque, na mente do autor, funcionava a ideia de que, se os figos são dados pela figueira para a gente comer, de modo algum lá iriam ficar. Garantido!
Foi aqui que, a agilidade do autor ficou patente devido a que o mesmo estava escarrapachado
na dita pernada virado de costas para a ponta da mesma – local onde o ninho de “Papa-figo” e os figos se encontravam – e, o autor, começou a serrar a pernada junto ao toro, com consequências quase desastrosas porque, com o peso dele na pernada, esta cedeu mais repentinamente do era de esperar – ou era de esperar? - e, de repente, catrapum, pum, pum, figueira abaixo, ficando dependurado numa outra pernada mais abaixo – qual “monkey, chimp ou qual macaco (?)” – e, muita sorte teve ele, não se estatelar directamente em cima de umas empas (estacas) que estavam num feijoal,  mesmo por baixo da figueira.
Entretanto, e como é mencionado nalgum lado nas linhas interiores deste livro, o autor, enquanto jovem, além de se dedicar a “brincar aos meninos” com garotas lá do sua aldeia, matou um gato preto – e a razão é bem referida noutro local destas linhas – mas, noutro aspecto, sempre que alguma garota se fazia rogada, não querendo alinhar naquela coisa do “brincar aos meninos” então, como é referido, o autor, aproveitando o buraco existente em quase todas as portas da vizinhança - buraco esse usado para o gato entrar e sair, enquanto os ocupantes da casa, iam laborar cada um para a suas hortas cada qual para seu lado - ele metia no buraco, toda a espécie de “bodega” que lhe desse na gana, como pedras, bugalhos de carvalho, serradura, etc., etc.. e, quando encontrava alguma garota que se “armava” em ser menos pobre que ele, – era pobre mas a caminho de não ser tão pobre como a família do autor - e que, como tal, às vezes arrebitavam um pouco o nariz, olhando sobranceiramente para o autor, como que dizendo “cresce aparece porque, desta carne não comes tu”, então o autor, urinava antecipadamente para dentro de latas vazias da “Fanta”. 
Então, quando ele – o autor - encontrava essas garotas a brincar com outras garotas e garotos, em cima de um monte de areia que os pedreiros tinham despejado ao lado de um balcão de cantaria que existia – já não existe – mesmo atrás da casa dos pais do autor, ele procurava subir ao balcão sem que os outros garitos dessem por ela e, aproveitando facto de que, quem quer que fosse que tinha feito o balcão, não era bruto não senhor!
É que, nas lajes superiores, a servir de patamar de entrada, tinham escavado uma cavidade tipo “V”, para que a chuva fosse por ali guiada e saísse para fora do balcão por uma espécie de caleira, de modo a não ficar ali mesmo assente nas lajes. E, aproveitando esse factor, o autor, como já se disse, tentava subir ao balcão sem que o vissem e, com um miolo de pão centeio, bloqueava o “V” do lado das escadas para que qualquer liquido, fosse ele água ou mijo, fosse desaguar no outro lado mesmo por cima do monte de areia, onde os garotos e garotas “snob” se encontravam a brincar.
Assim munido do miolo do pão e da lata da “Fanta”, subia, despejava a lata no “V” e, após isso, “oh-pata-leve-do-pé-descalço-para-que-te-quero”, fugindo a toda a velocidade, para que não se dessem conta de quem tinha sido.
Uma outra faceta que o autor quando jovem teve e tinha, era querer ser “terrorista” para se vingar de todas as “afrontas” que alguns dos ricos lá da aldeia do mesmo, fizeram á sua família. E, com isso em mente, aproveitando o facto de que um dos seus irmãos – aquele que tentou praticar de veterinário sem licença, conforme é mencionado nalgum lado nas linhas deste livro – tinha uma caixa de chá “Lipton” quase cheia de “lenticão” que, naquele tempo,  os “farrapeiros” , que visitavam as aldeias á procura de peles de coelhos, lebres, etc, procuram muito devido a que, constava-se que o “lenticão” servia para fazer não se sabe que tipo de medicina. Se servia ou não, para o autor, continua a ser uma incógnita!
O certo é e foi que, o autor “roubou” a lata do chá “Lipton” ao irmão, para o vender lá numa mercearia, a qual fazia negócios com o “farrapeiro”. E, aproveitando a verba recebida, o autor gastou tudo na compra de bombas de “S. João”, com a ideia de as poder juntar todas e fazer uma maior. E, apesar de, naquela ocasião, ser bastante guloso, só gastou 25 tostões em rebuçados, mais, até, por causa dos bonecos com figuras de jogadores de futebol que os mesmos rebuçados traziam, do que propriamente pela gulosice.
Tudo o mais, foi só bombas. Algumas 100 ou mais!
Assim, embora comprometido com o roubo feito ao irmão dele mas, como era para uma causa comum, onde a dignidade da família estava em questão, até nem se sentia muito comprometido – embora estivesse - de modo algum queria chegar a casa dos pais, carregando com tanta bomba e, por isso, decidiu abrir uma cova, colocar as mesmas dentro de um saco de plástico que voava por ali – mais um – e, enterrou tudo num local que ainda hoje não sabe porque - pouca sorte dum cabrão, confessou o autor - o terreno tinha sido vendido e, de repente, entrou uma escavadeira, dando cabo do esconderijo das bombas!
Mas, como a ideia era poder juntar muitas, para tentar dinamitar a casa lá do tal ricalhaço - não digo o nome por uma questão de segurança – e, querendo comprovar que as mesmas bombas não eram falseadas, meteu umas 10 nos bolsos para se certificar que funcionavam. 
Assim, sozinho, e estando de guarda ao caldeiro com a vianda para os porcos – facto que é referido nalgum lado nestas linhas – coisa que era uma tarefa diária - o autor decide experimentar e, vejam só – abriu uma das bombas pelo lado oposto ao rastilho e, toca a deitar a pólvora nas chamas da fogueira, por debaixo do caldeiro. Que liiiiiiiiindo! Aquilo, tudo luminoso, fazendo lembrar, fogo-de-artifício! 
Que coisa linda!!!
Bem, descoberto o “engenho” o autor decide colocar todas as restantes 9 bombas, de “cú” virado para a lareira (?) – monte de lenha a arder, debaixo do caldeiro, com a vianda prós porcos. A ideia, até era boa mas, o resultado é que não, confirmando o que autor diz mais que uma vez, no interior das páginas interiores deste livro que, “nunca por nunca ser, se deve colocar a intenção - por muito boa que seja - á frente dos resultados”.  
Portanto, tal como o autor esperava, cada das bomba devia de pegar fogo pelo lado de trás, não utilizando o rastilho mas – há sempre um mas – o problema foi que, quando uma delas se incendiou como devia – QUE LINDO ESPECTÁCULO! – a chama pegou fogo ao rastilho da que estava mais próxima e, catrapum-pum-pum-catrapum-pum-pum-catrapum-pum-pum-pum-pum! 
Caldeiro a dançar, brasas pelo ar, vizinhos a gritar e, cama dos pais do autor, quase a arder!
É que a cama estava logo ali ao lado da cozinha, apenas com uma cortinazinha feita de um lençol velho, com uns quantos buracos naturais pela idade, e aqui e ali – mas lá na cortina (?) – uns sinais de algumas assoadelas que, como é mais que lógico, não havendo muito mais opções para limpar “o monco” que, às vezes e bastas, aparecia no nariz dos mais novos – incluindo o nariz do autor. Aqui, não só foi “QUE LINDO” porque, de facto, ia sendo o lindo e o bonito!
Depois disto, o autor crê que só apareceu em casa, depois de dois dias, escondido numa chorça-cabana lá numa horta de alguém, na encosta da serra da Gardunha, já depois de ter pesquisado quantas árvores de fruto havia por ali nas redondezas – pertencessem ou não á família dele.
Como resultado de tudo isto, o autor pareceu aprender a lição ao ponto de que, a tal ideia de querer ser “terrorista” aterrorizou-o de tal ordem que, para que conste, hoje é um homem pacífico que sabe perdoar ao seu semelhante, excepto a quem o quiser “falcatruar”! 
A terminar, não havendo mais de realce a realçar, resta acrescentar que, o autor, até talvez pudesse vir a ser um filósofo, se tivesse nascido numa família mas abastada mas, como filosoficamente disse, “não se sabe que filósofo” que, ao contrário do sábio, não sabendo que sabia, aventurou-se a dizer o que pensava saber e, sem saber o que dizia, acabou por ficar a saber que, aquilo que dizia sem saber, era aquilo que sabia. Daí que, quando o autor diz o que diz, é porque, o que diz é o que sabe.
Fim da autobiografia cómica.

...continuarám com o jgo da "bilharda", parte de nono capítulo. 

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