PREZADOS LEITORES:
POR CONSIDERAR INTERESSANTE, COPIEI O TEXTO EM ITÁLICO, DE ALGUÉM NO FACEBOOK, ACRESCENTANDO EU NO FINAL, UNS VERSOS DEBAIXO DO MESMO TEMA.
A IDEIA, TAL COMO REFIRO NA INTRODUÇÃO ANTES DOS VERSOS, É DAR UM POUCO DE HUMOR A ESTE TEMA. ESPERO QUE COMPREENDAM E GOSTEM. AQUI VAI...
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A ideia de que os nossos avós, não fazem ou não devem fazer sexo, porque lhes pode fazer mal à saúde ou porque já têm idade para ter juízo, é um preconceito e assenta na ideia de que a actividade sexual tem um prazo de validade e que esta inevitavelmente associado à juventude.
A sexualidade começa na infância e o fim da actividade dependerá essencialmente da vontade, das condições físicas e da oportunidade de cada um. À medida que a idade avança, algumas das funções vitais vão-se alterando e as doenças podem surgir com mais incidência. Por esse motivo, a vida sexual pode ficar comprometida devido à debilitação física, doenças ou pelos efeitos secundários de certos medicamentos.
Por outro lado, nessa fase, muitos homens e mulheres podem não ter um parceiro/a fixo e estarem impossibilitados de encontrarem novos parceiros que lhes proporcionem afectos ou intimidade sexual. Outros factores, como os preconceitos que existem em torno da sexualidade contribuem para perpetuar a ideia errónea de que as pessoas mais idosas não tem necessidades sexuais ou afectivas, e que aqueles que pensam nessa hipótese, ou que ainda a praticam, são pervertidos ou lascivos. Todos nós seremos mais idosos um dia, e não se pode olhar para os mais velhos como se um dia não fossemos também assim.
A maior parte das pessoas, ou pelo menos aquelas que se sentem bem com a sua sexualidade, desejarão perpetuá-la pelo máximo tempo que lhes for possível.
Felizmente os estudos científicos têm demonstrado que existe uma boa percentagem de homens e mulheres que continuam a ter actividade sexual ma terceira idade e que se sentem satisfeitos. E continuam a ter desejo sexual, necessidades sexuais, sentirem-se atraídos e continuarem a ser atraentes para o/a outro/a.
É importante perceber e aceitar que o corpo e as necessidades mudam e que, por inerência, a sexualidade tem que se adaptar a essas mudanças, não quer dizer com isso, que a sexualidade passe a ser medíocre, mas apenas diferente do que era anteriormente.
In Diário Sexual e Conjugal de um Casal II, Marta Crawford
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