O TÍTULO DESTA MENSAGAM, SIGNIFICA ISSO MEMSO!
QUEREMOS CONTINUAR NO "EURO" OU SER INDEPENDENTES?
PRESADOS LEITORES:
Se o texto abaixo não é uma boa razão para nós
– portugueses – nos unirmos e
demandarmos a saída do Euro, então somente quando estivermos completamente debaixo
“da bota hitleriana” ou “visigota” - parcialmente já lá estamos – é que iremos “torcer
a orelha” por não tomarmos a decisão atempadamente, em não aceitarmos ser espezinhados.
Sim, já sei que as consequências seriam
surpreendentes e não muito agradáveis mas…por vezes, é preferível sofrer somente uma vez, do que andar
com uma “dor crónica” toda a vida…
e, no final, morrer-se dessa mesma dor.
Este comentário vem a propósito de um discurso de Durão Barroso – será que estava a falar para a plateia, ou era mesmo a sério? – que, após o mesmo, concluí que, finalmente, começou a ganhar "tomátos" para
não andar ali a servir de “moço de recados” dos alemães. Já era tempo que ele “acordasse”
e deixasse de andar a serpentear "corridores" burocráticos e a fazer ananicos á "Imperadora" Merkel...porque, essa coisa de estar á espera que "uma pedra” dê fruta, só para "anjolas" de "côco" vasio... porque…sejamos honestos, caramba…UM RICO nunca deu nada a um pobre.
Se promete dar…ou não cumpre ou é com
contrapartidas mais benéficas para ele.
Mas, falando directamente dos alemães, a minha
experiência de cerca de 20 anos a trabalhar com eles, “provei mais que provado”
que trabalhava mais que eles! Com uma grande diferença. De nada valia ou de
nada valeu porque…fizesse o que fizesse, não adiantava nada para subir na
carreira ou ser aumentado. A posição, apesar de começar por baixo, era um como
se fosse um “beco-sem saída”.
Mesmo tendo “qualificações” documentadas de
equiparação profissional, não sendo alemão era um impedimento para subir de
posição. Pura e simplesmente, fui discriminado somente por ser português.
Portanto, isto de Portugal estar debaixo da bota “hitleriana”, afecta-me
profundamente.
Sim, já sei que haverá pessoas que por uma razão
ou outra - mas nunca pela razão certa - irão querer usar metamorfoses de
culpabilidade deste ou daquele político que não soube administrar bem os
dinheiros do “erário” público, quando recebeu fundos de ajudas da EU. Com estes
que assim pensam só concordo na culpabilidade…não por “não saberem” administrar
os fundos recebidos mas, sim, por terem sido tão “ingénuos e tão pacóvios” –
acreditando que “uma pedra pode dar fruta” – caindo na ”esparrela”
que lhes foi montada.
Para estes, se quiserem “fazer funcionar” um
pouco mais as células inactivas do cérebro, só lhes digo que, quem “induze”
uma “criança" - ou um incauto, neste caso – com “chupa-chupas” envenenados, debaixo de promessas “surrealistas”, não
só está a cometer um crime como – neste
caso também – não merece sequer
preocupação com pagamentos de dívida criada á força, inflamada de “truques” engenhosamente
planeados, á-má-fé… e, como tal, “jogo sujo” que não merece ser respeitado. Em
todos os jogos, quem fizer batota, não merece ganhar.
Ou por outra! Sim…respeitar-se-ão todos os nossos
acordos financeiros mas…debaixo das nossas possibilidades, sem impormos mais
sacrifícios ao nosso pobre POVO e, NUNCA, sem pormos em risco a nossa
soberania de independência política e economica. Isto, até que "a ideia" de uma Europa Unida, seja de facto real, com a união dos bens comuns e, como tal, unindo a economia de todos os estados membros.
Só assim, se poderã considerar uma "União".
Como exemplo, temos o caso dos Estados Unidos, onde a economia de todos os Estados é "usada" para fazer um balanço de toda a economia dos 50 Estados membros. A califórnia, como um dos Estados mais ricos, balanceia com outros Estados - Kentuck, West Virginia, considerados Estados mais pobres - para manter a balança económica do país inteiro nívelada. Não se ouve um Estado a "exigir" sacrifícios absurdos ao povo do outro Estado, como necessidade para poder fazer parte da União.
Tudo o que seja em contrário, será pura e simplesmente uma acção de colonização do nosso país que, a haver "concordância" dos nossos governanates, deveriam ser linchados por estarema cometer traição á Pátria.
Caso
contrário, a troika e os alemães, que vão andar de bicicleta, numa voltinha a “Caneças”!
O
discurso do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, perante um grupo de
reflexão política em Bruxelas, é bem um sinal dos tempos. Quem diria que, 27
anos após a adesão dos países ibéricos à CEE, fosse necessário ouvir da boca de
um dos dirigentes de topo das instituições europeias a afirmação categórica que
os portugueses - e demais países periféricos do euro - não são mandriões nem
incompetentes. Este é o legado de três anos de preconceitos, servidos em doses
maciças às suas opiniões públicas, por políticos populistas nos países mais
ricos do Norte da Europa, para justificar a pressão acrescida de austeridade
sobre a periferia e a criação de bodes expiatórios externos perante as próprias
dificuldades.
Dizer
que este ou aquele povo é isto ou aquilo é meio caminho andado para cavar
fossos de desconfiança, que podem um dia transformar-se em inimizade e
confronto. Foi justamente contra esta forma de pensamento reducionista e
maniqueísta que os fundadores de uma Europa Unida empreenderam a jornada mais
ambiciosa entre todas: a abertura recíproca entre todos os povos da Europa ao
conhecimento profundo uns dos outros, à cooperação e solidariedade, para ajudar
os menos prósperos a aproximar-se de um modo de vida de alta qualidade,
pacífico, aberto ao mundo e ponto de referência.
Os
estragos causados a este património e a este ideal, devido à crise atual, são
enormes. Ouvir o ministro das Finanças em Berlim afirmar que os críticos da
atual política germânica têm é inveja da Alemanha seria qualquer coisa de
impensável antes da reunificação e, mesmo, até há escassos anos. A substância
do problema reside no facto de se ter chegado a um impasse na austeridade a
todo o custo e o mais profunda que os povos consigam aguentar.
Todo o
mundo já o diz e agora até uma alta figura política de uma das instituições da
troika: é preciso parar com o aprofundamento da austeridade e passar a
mobilizar as forças industriosas dos povos para a revitalização das suas
economias. Sem isso, a Zona Euro não sairá da recessão, nem se corrigirão os
desequilíbrios provocados pelo sobreendividamento dos particulares e dos
Estados.
FIM DO TEXTO:
Nota do administrador do Blogue:
Não acredito Sr. Durão Barroso, que os descendentes dos visogodos, se interessem uma "surrapa de porra" com aquilo que o preocupa porque, pura e simplesmente, as iniciais intenções deles foram e são ainda tentar... fazer "economicamente... aquilo que não conseguiram fazer com duas guerras" que, como está mais que óbvio, é dominar a Europa.
Aqui, apesar da minha pouca simpatia para com os "nossos amigos da onça" bretões, dou-lhes toda a credibilidade pela decisão tomada de não terem aceite "participar" na esparrela do Euro.
Gato escaldado, de água fria tem medo!
Boa sorte a todos e...abaixo o Euro, nestas condições.
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