MAIS UMA VEZ ESTE VELHO DITADO, FEZ "JUS" AO SIGNIFICADO!
Até rima, caramba!
Reparem bem os leitores!
Sou natural do
Alcaide, a escassos quilómetros da linda cidade do Fundão, onde existe um
prestigiado Jornal exactamente do mesmo nome... “Jornal do Fundão”. De facto,
Alcaide e Fundão, quase se poderia considerar uma só povoação, e eu quase que
poderia dizer que sou natural do Fundão, considerando os escassos kms que
distanciam as duas povoações, levando em conta os tempos modernos e as
políticas de consolidação de freguesias, serviços e tudo o mais que,
periodicamente, é propagado na imprensa nacional.
Mas não! Nem eu
digo que sou natural do Fundão nem o Jornal do Fundão teve alguma consideração
para comigo – um filho da terra ou próximo da mesma – um natural da região e
vizinho a “meias-portas”.
Vem isto a
propósito de, por ocasião do lançamento do meu livro em Lisboa, eu ter tentado junto
do dito jornal uma espécie de “ajuda de promoção” na venda do meu livro – com
cobrança de uma percentagem por cada livro vendido… tal como fiz com o Jornal
Luso-americano aqui nos EUA, além estar a negociar com outros. A missão do JF
seria a divulgação do livro e colocar á venda na livraria que imagino ter, tal
como o Luso-americano fez.
Mas, mesmo
considerando que o JF não tenha “livraria”, não vejo nada difícil
implementar-se a minha proposta! Tanto mais que expliquei claramente a minha
“história” de 30 anos nos EUA e cerca de 15 anos em África, na Guiné que,
apesar de não ter sido o único, daria para despertar uma certa “curiosidade” –
para não dizer “sensibilidade” - pelo que um “conterrâneo” talvez (?) tivesse
passado durante aqueles anos todos – com período muito conturbados, antes,
durante e depois da independência, bem como o que acaso esse mesmo conterrâneo
pudesse vir a ter que dizer, escrevendo no livro o que quer que fosse…mesmo que
parcialmente!
Mas não! Na opinião
que me foi transmitida – negativa – ficou demonstrado que, na missão do Jornal
do Fundão, não há lugar “para curiosidades” nem sensibilidades que valesse
sequer apreciar, sem empate de capital algum, para “colaborar” na perspectiva
de divulgação e vendas, objectivo final da minha proposta. Quanto mais não
fosse, pelo menos por uma acto de sensibilidade para com um “filho da terra”.
Obviamente, se
esperava vir a “ficar rico” com a ajuda na promoção através do JF, pois…só a
minha “inocência” de expectativas poderia levar-me a tal devaneio de pensamento
porque…tal como refiro no início com o título acima…o “velho ditado” mais uma
vez está mais que vivo!
SIM!
“SANTOS
AO PÉ DA PORTA, NÃO FAZEM MILAGRES”!
Foi aqui... neste
ponto, após chegar a esta conclusão, que me veio “á memória” aquela “anedota”
do Raul Solnado que…ligando para o 116 (meninas
dos telefones, para informação de números de telefone em Portugal), esperou
tanto tempo pela resposta, que decidiu ligar “às meninas” nos Estados Unidos, “para obter o número de telefone
de “Paio-Pires” uma povoação nas imediações do Seixal, na banda Sul do ria Tejo.
O que me vem á
cabeça para expressar a minha indignação – além de lamentar tal decisão – é um
reforço á minha opinião que, desde que sou adulto, sempre compartilhei, é a
existência de “uma selectividade” feita com base de… “quem és tu…Zé-ninguém”…para
que me venhas a incomodar?
Isto, num jornal
que, se não é, tinha e tenho a impressão de ter sido ou ser ainda, sempre foi
um jornal de defesa da equidade, de onde se poderia esperar mais sensibilidade perante
uma aventura como a minha, culminada com “atrevimento” de escrever um livro e,
como tal, pudesse merecer melhor receptividade.
Não mereceu e, mais uma vez, considero lamentável!
Aqui, põe-se uma
pergunta:
Será que o
Jornal do Fundão é tão importante – e, por isso, mais selectivo na escolha de
quem tem ou não tem acesso á sua colaboração, mesmo em detrimento dos anseios
de um conterrâneo (Alcaide-Fundão, é quase tudo uma só povoação, principalmente
com esta ideia das fusões de freguesias) com cerca de 15 anos de África,
durante a guerra de descolonização, antes e depois da independência – incluindo
7 anos depois…com cerca de 30 anos nos EUA. Não seria isto o suficiente para
uma certa curiosidade e, sem prejuízo algum para o jornal, considerar a minha
proposta?
Será que, o
Luso-americano – jornal que aceitou de bom agrado o que o Jornal do Fundão não
aceitou - não é um jornal de renome e de grande dimensão, com assinantes em
todos os cantos dos Estados Unidos, talvez com uma tiragem semelhante ou mais que
o JF?
Claro…juntando
a consideração - ou falta dela – do Jornal do Fundão, com o pobre entusiasmo
de receptividade, demonstrada pelos líderes de organizações de poder, da minha freguesia
do Alcaide, é caso para dizer que, o título acima é mais que ilustratuvo do "velho refrão" que diz…“SANTOS AO PÉ DA PORTA, NÃO FAZEM MILAGRES”…
NUNCA ESTEVE TÃO APROPRIADO.
De lamentar em ambos os
casos, é tudo o que se me ocorre dizer.
E, para que todos
os leitores possam ver e tirar as conclusões que melhor considerarem, junto
imagem referente a notícia e propaganda – grátis – feita pelo jornal
Luso-americano, debaixo da parceria de comparticipação em parte do valor das
vendas.
Que pena!
Seguem imagens e texto publicadas em separados, em duas edições do Lusoamericano!
Como autor do livro ‘Palavras de um Defunto, antes de o ser’, imagino que o título do mesmo poderá causar alguma curiosidade interrogativa, sobre de onde saiu e o que motivou tal título.
Acreditem que, sinceramente, estou completamente de acordo com os leitores que assim pensarem porque não é todos os dias que títulos semelhantes e enigmáticos como este, aparecem no mercado. Perante essa possibilidade, considero ser minha obrigação fazer algumas considerações sobre o porquê da escolha deste título e, por isso, permitam-me explicar melhor este ponto.
1.º: - Desde que o meu subconsciente funciona, gravando os mais variados episódios vividos durante 68 anos de vida, sempre me considerei uma pessoa muito positiva, com uma forma de pensar “global” que, perante qualquer dificuldade – é já passei por várias – sempre encarei com optimismo mesmo as mais difíceis. Posto isto, e concentrando-me na capa do livro que, à primeira vista, aparenta ser um tanto ou quanto “fúnebre e tenebroso”, o facto é que…conforme podem verificar, “o morto ainda vive”.
E, por falar em“morto” – ou defunto – aparentemente refere-se á morte, a inevitável “malvada”que, um dia ou numa noite, nos há-de visitar a todos nós. É exactamente sobre isso que farei a referência seguinte. “Todos nós iremos morrer um dia e, a melhor forma de encarar essa garantia (não possibilidade) é enfrentar a situação com optimismo…encarando o “evento” pegando “O TOURO PELOS CORNOS”, de frente.
Todos nós nascemos para viver! E todos nós vivemos para morrer! Ao contrário, quando morremos, não morremos para viver! É ou não é verdade?
Em resumo: Além do mencionado, na verdade eu até tenho razões para dizer que “já cá não devia de andar” por tudo o que já passei na vida. Vivi em Africa (Guiné) cerca de 15 anos. Durante a guerra das colónias. Fiquei lá depois de missão cumprida. Passei lá a Independência e 7 anos depois da mesma. Fui ameaçado de “morte” com 4 “kalashnikovs” apontadas a mim e, como é lógico, só não me mataram porque a razão estava do meu lado.
Por isso, o “defunto" ainda não está defuntado e, tal como no “caixão” ilustrado na capa… ainda mexe!
Mário Oliveira
NOTA DA REDACÇÃO: O livro em questão já está à venda na livraria do LUSO-AMERICANO, no 88 da Ferry Street, em Newark, NJ.
Fim do texto publicado.
Com votos de boa sorte a todos os leitores
deste blogue.
Sinceramente
Mário Tito
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